Nesta segunda edição da coluna Books To Die For, nós vamos falar sobre o livro “Sangue no Verão“, do escritor sueco Mons Kallentoft. O romance é o segundo volume da saga Malin Fors (confira a nossa opinião sobre o 1º livro). Quem não acompanha a série desde o primeiro livro, não terá dificuldade alguma para seguir a história, pois cada livro se trata de um caso diferente.
A história tem início na cidade de Linköping, que está situada na Suécia. É o verão mais quente de que se tem notícia, e vários incêndios florestais estão acontecendo, tornado o clima ainda mais quente. Os crimes começam quando uma adolescente é encontrada nua no parque local. A menina não consegue falar e muito menos se lembrar do que aconteceu, o que intriga a detetive Malin Fors, que mais uma vez vai tentar desvendar os mistérios por trás dos acontecimentos.
Além de tentar resolver o misterioso crime, Malin vê seus pensamentos e preocupações presos à sua filha, que está passando férias com seu ex-marido, Janne.
O acontecimento do parque desencadeia uma série de assassinatos à adolescentes. As garotas são abusadas, mortas, e depois seus corpos são lavados com água sanitária. A idade das garotas envolvidas nos crimes deixa Malin muito preocupada, pois a sua filha, Tove, também é adolescente, isso a deixa determinada a desvendar os mistérios dos assassinatos.
Assim como no primeiro volume da série, Sangue no Verão possui momentos em que o personagem morto faz a sua narrativa, mostrando seu ponto de vista e revelando detalhes cruciais sobre a vida que levava.
“Eu estou tão cansada, pai. Tem algo brilhante e pegajoso em minha pele. Por que não diz nada, pai? (…) Eu posso vê-los, mas é como se vocês não existissem, como se eu não existisse. Eu não existo?
Em Sangue no Verão, Mons Kallentoft prova mais uma vez que é capaz de criar personagens cativantes e bem desenvolvidos. Mas ele peca em certos pontos, como por exemplo, a escrita, que é bastante densa em alguns momentos.
(Concorra aos 3 volumes da série Malin Fors)
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