E se os personagens de American Horror Story tivessem suas próprias playlists?

Não há dúvidas de que American Horror Story tornou-se uma série bem sucedida e conhecida por todos. As tramas das temporadas cheias de horror, humor negro e drama misturadas com um talentoso elenco tem ganhado cada vez mais fãs e chamado a atenção de públicos novos. Similar ao que acontece nas outras séries de Ryan Murphy, as cenas mais memoráveis de AHS tem em seu plano de fundo trilhas sonoras cada vez mais impecáveis. Mas, não conseguimos deixar de imaginar quais tipos de músicas os personagens ouviriam ou quais combinam com eles. E aqui nesta postagem seguem as playlists de alguns personagens, sintam-se à vontade para clicar “Follow” e segui-las.

#1 – Tate Langdon – Got any Kurt Cobain on that thing?

Com seu cabelo ensebado e olheiras, Tate tem uma aparência bem grunge. Tendo como seu grande ídolo o falecido vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, ele carrega uma personalidade bem serena e cansada — e por vezes, psicótica. Nesta playlist temos parte destas características expressadas.

#2 – Moira O’Hara – Your wife isn’t home, she’s probably at pillates.

Em sua versão idosa, é agradável e profissional. Em sua versão jovem, é sedutora e manipuladora. Moira carrega emoções mistas de desejo sexual compulsivo e um profundo sofrimento. Para Moira, um playlist com músicas sensuais que, por vezes, podem ser obscuras também.

#3 – Violet Harmon – So we’re the Addams family now?

Violet é uma adolescente bonita, inteligente e bastante sarcástica, porém, apesar de sua aparência “durona”, ela sofre de depressão e é vista algumas vezes cometendo atos de automutilação. A personagem é atraída pelos elementos obscuros da casa e da vida, o que pode levá-la a entrar em situações ruins. Para a playlist dela, a escolha correta é o uso músicas melancólicas e claro, músicas com letras “rebeldes”.

#4 – Mary Eunice – I’m the devil.

Não precisa de uma descrição mais completa: esta playlist está carregada de temas relacionados ao fogo, sexo e a morte de cristãos.

#5 – Lana Winters – I’m no cookie.

Lana é a verdadeira heroína da segunda temporada. Porém, é uma heroína assumidamente ambiciosa e pouco cuidadosa, características estas que levou-a a passar pelo verdadeiro martírio que rendeu sua fama após ser atraída pela obscuridade que residia em Briarcliff. Lana é uma mulher durona e isto é o que define a playlist dela.

#6 – Oliver Thredson – I’m clearly insane.

Uma playlist repleta de referências à maníacos e psicopatas é o que define a personalidade de Dr. Oliver Thredson, nosso temido Bloody Face.

#7 – Kit Walker – The world is wrong.

Kit Walker é um dos poucos personagens de American Horror Story genuinamente bom que termina sendo vítima de uma abdução alienígena, o que o leva a uma conspiração de um serial killer que o leva ficar preso num hospício. Uma baita reviravolta. Para a playlist dele temos várias referências à vida extraterrestre, confusões mentais e hospícios.

#8 – Fiona Goode – You can all just die.

Em toda sua trajetória, Fiona Goode foi uma das personagens mais contraditórias da trama. Enquanto possuía um aspecto protetor por seu clã, ela era totalmente displicente e não media as consequências de seus atos. Para sua playlist, nós escolhemos algumas músicas que lembram bruxaria e um bom rock, que era o estilo favorito da personagem.

#9 – Madison Montgomery – I need a cigarrette.

Madison é uma das personagens mais ricas, psicologicamente falando. Seus atos muitas vezes são um reflexo de sua fragilidade emocional. Preparamos uma playlist que expõe bem isso… e seu gosto por festas, claro.

#10 – Marie Laveau – Too late for tears, damage is done.

Líder do grupo manipulador de magia negra, rival do clã regido por Fiona Goode, Marie Laveau é posta como a rainha do Vodu. Imortal e implacável, nada fica no caminho dela quando ela quer trazer morte e destruição para aqueles que ameaçam aos seus próximos. Para ela, preparamos uma playlist que representa bem quem manda no pedaço.

#11 – Misty Day – Power of resurgence… I like the sound of that.

Misty é uma bruxa bem espiritual que está sempre em contato com a natureza, andando pelos pântanos de Nova Orleans enquanto escuta as músicas de Stevie Nicks, a quem admira muito e acredita também ser uma bruxa. Apesar de ser dócil e gentil, Misty fica ofendida com desrespeita a natureza e não mede forças para punir quem toma tais atitudes. É a personagem mais de “humanas” da série inteira, para a playlist dela temos bastante música indie e claro, não poderia faltar o velho e bom Fleetwood Mac.

#12 – Bette Tattler – If I touch myself, she closes her eyes and pretends she doesn’t feel anything.

Apesar da aparência idêntica e dos troncos interligados, as irmãs Tattler têm personalidades opostas. Bette se distingue por ser mais extrovertida e doce. Ao mesmo tempo, é vidrada no cinema e no estrelato, dando sinais de ser a ambiciosa das duas. Bette também lida melhor com a condição de  xifópaga, por isso há mais canções em sua playlist com referências diretas a gêmeos siameses. Há também letras com referência aos filmes e à fama. A sonoridade da maioria da lista desta gêmea é do estilo indie pop e alegre.

#13 – Dot Tattler – Shut your disgusting mouth, you slut!

A gêmea do lado direito tem um comportamento introspectivo, seco e até melancólico em alguns momentos. Apesar disso, ela demonstra ser a mais romântica entre as duas a partir do momento em que se apaixona. Dot Tattler é relutante em aceitar o fato de ter nascido interligada na irmã. Iniciada pela canção “Sullen Girl” (Garota Taciturna) de Fiona Apple, a seleção musical da personagem traz melodias tristes na maior parte, fala sobre insegurança com o corpo, repressão sexual, paixões infelizes e transição para um despertar da sexualidade.

#14 – Dandy Mott – I hate you, I hate you, I hate you!

Dandy Mott é um rapaz rico, mimado e entediado com a normalidade. Em um ponto de sua vida, descobre que seu talento artístico se resume em matar. Apesar da crueldade, ele era um dos aspectos mais divertidos da quarta temporada e essa diversão está presente no ritmo da maioria das canções de sua playlist (claramente, a de um hipster, o que o Dandy seria se vivesse na atualidade). Os temas das canções são riqueza, infantilidade e a morte.

#15 – James Patrick March – I’m dead, dear, not stupid.

Algumas pessoas nasceram com vocação para a medicina, há quem seja professor nato – e outros simplesmente existem para reduzir a população por meios violentos. O fundador do Hotel Cortez é um dos nasceram para matar e formar assassinos. Sua natureza diabólica (e antirreligiosa), a tendência homicida, serial killers que o inspiraram ou foram inspirados por ele são assuntos recorrentes na playlist de James Patrick March – a maioria em ritmos inusitados para lembrar a excentricidade do personagem de Evan Peters.

#16 – Countess Elizabeth – We don’t bite, we cut.

Se existe um ritmo na música popular mundial perfeito para uma vampira, noturna, sexual e apaixonada pela beleza é o gênero darkwave, repleto de sons sombrios, introspectivos, etéreos e melancólicos. As canções da seleção da Condessa são todas ou desse estilo ou fazem referência a ele, falando sobre sangue, vampirismo, sexo e amores.

#17 – Sally McKenna – Say ‘I love you, Sally’.

Assim como Tate, Sally integra o rol dos personagens grunges e mortos nos anos 1990 do seriado. Ao contrário dele, ela não é uma adolescente, e sim uma adulta carente, deprimida, obsessiva e viciada em drogas. Sua playlist inclui principalmente músicas lançadas na década de sua morte ou em tempos anteriores, todas fazem referência a agulhas, entorpecentes, morte, queda e amor obsessivo.

#18 – Liz Taylor – Just teaching the folks from Vogue how to ‘Vogue.’

Liz Taylor faz parte do ranking das personagens mais glamourosas de “American Horror Story” depois de descobrir a própria identidade como mulher trans. Por isso ela merece canções sobre moda, estilo. Há também referências a seu grande amor por Tristan.

Por Gabriel Fernandes em 07 de May de 2016

"Tu fui, ego eris". Arquiteto e urbanista, ilustrador independente, colecionador de mangás e grande apreciador do gênero terror em filmes, séries e jogos.