As 8 melhores cenas de horror em American Horror Story

Relembrar é viver, por isso resolvemos separar e comentar algumas das cenas mais marcantes de todas as temporadas. Claro que algumas não entrarão para essa lista, mas na próxima, quem sabe! O fato é; nós amamos as cenas que chocam, sejam elas por fotografias, diálogos, gestos, aparições, maquiagens, cenários, enfim. Um conjunto imenso contribui pra que tais cenas fiquem pra sempre nas nossas memórias.

  • NORMAL PEOPLE SCARE ME;

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Essa cena é unanimemente conhecida por todos os amantes da série. Quem não sente falta de Tate Langdon, não é mesmo? Em um dos primeiros contatos com Murder House, onde os cenários eram sempre pouco iluminados e os diálogos melancólicos, essa cena se passa no porão da casa, onde Tate resolve ajudar Violet num plano de vingança contra uma menina da escola, Leah. E relembrando essa cena, é possível notar o quanto o personagem trazia uma mistura de medo e curiosidade em Violet, e era esse encaixe que juntava o casal. Leah de fato ficou assustada ao presenciar a cena, Violet não esperava por toda aquela encenação. É, de longe, uma das cenas que justifica nosso amor a primeira vista por AHS.  Ficamos felizes e nostálgicos com essa cena e atuação totalmente épicas e talvez a mais lembrada até hoje. 

  • DON’T YOU DIE ON ME, VIOLET;

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O que primeiro se comenta é que essa cena deu um show em maquiagem e fotografia, lembro bem como fiquei surpresa e confusa ao ver a cena do corpo estirado no chão e em certo estado de putrefação. Tate não conseguiu salvar Violet de cometer suicídio por conta da grande quantidade de comprimidos que ela havia tomado, e ela chora por ter morrido e só acredita quando vê seu próprio corpo. O corpo de Violet é revelado depois que ela tenta fugir de Tate por alguns desentendimentos, mas não consegue sair da casa. Nesse mesmo episódio, um homem contratado para reparar alguns danos na casa encontra o corpo de Violet e é morto em seguida por Tate. Violet foi a primeira da família a morrer na casa, e consequentemente, a primeira a descobrir que os espíritos nunca conseguiam sair de lá. 

  • I COULD DO IT ALL DAY;

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A personagem de Chloë Sevigny, Shelley, era uma paciente do Hospital Briarcliff e seu diagnóstico era “vício em sexo”. Shelly fazia parte do plano de fuga de Kit e Grace do hospital e seu papel na noite da fuga era distrair um enfermeiro seduzindo-o, enquanto todos estavam na Noite do Cinema. Porém, Shelly já sabia dos monstros do Dr. Arden quando viu Mary Eunice levando restos mortais para que eles comessem. Na noite da fuga, quando já tinha despistado o enfermeiro, ela foi impedida pelo médico e vítima de uma tentativa de estupro do mesmo. Os outros fugiram sem ela e quando acordou no laboratório do médico, percebeu que suas pernas foram amputadas, e ali começou a sua transformação. 

No episódio “I Am Anne Frank, Part 1” uma paciente descobre o processo de mutação e transformação de Shelly e na Parte 2 ela é encontrada pelas ruas da cidade, assustando as pessoas devido a sua aparência. Ela é enforcada e morta por Timothy

A cena é marcante porque Shelly foi a personagem escolhida para o experimento, e a maquiagem para as cenas são rústicas e carregadas, as demonstrações de sangues, coágulos e tumores expostos ficaram bem presentes na cena em que Shelly sobe as escadas e é encontrada por um grupo de moças. Mais uma das mais memoráveis cenas de horror da temporada Asylum e extremamente bem representada. 

  • YOU ARE A MURDERER, JUDY;

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Todo mundo deve se lembrar da Mary Eunice e sua épica frase “I know everything, I’m the devil”, mas nem todo mundo se lembra de Jed Potter, um rapaz que apareceu no Briacliff com possessão demoníaca. Jed estripou um animal e falou em línguas estrangeiras no celeiro da fazenda que morava. A irmã Jude chama dois padres para um exorcismo e na hora do ritual, o jovem morre. Mary Eunice estava sob o controle do espírito e na hora da morte do rapaz, o espírito passa ao seu corpo. 

Não houve mais nenhuma outra cena de possessão demoníaca em outras temporadas, mas essa surpreendeu bastante por todas as atuações. Não há muita luminosidade nem maquiagens para essa cena, mas as referências cinematográficas são nítidas no ritual, nos diálogos e nas características dos personagens. Mary Eunice sempre é lembrada quando se fala em Asylum e esse foi o inicio de sua possessão. 

  • BLOODY FACE; 

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Bloody Face foi o psicólogo e psicoterapeuta do hospital Briarcliff, o médico que tratou Lana Winters e se passava por seu amigo, que acreditava na sua sanidade e prometeu a ajuda para sua fuga. O nome do personagem era Oliver Thredson e ser um serial killer era o seu segredo. Ele torturava e assassinava suas vítimas, entre elas, a esposa de Lana. Ele cresceu em um orfanato após um abandono familiar, quando saiu foi para a faculdade de medicina e seu primeiro cadáver foi de uma mulher, a qual ele tentou abraçar porque pensou ser sua mãe e teve raiva da pele fria e o cheiro do formaldeído. 

Desde então, ele “trabalhava” nas horas vagas com peles de suas vítimas, fazendo objetos artesanais com a retirada da pele e procurava mulheres com características maternas. O laboratório que ele mantinha no porão de sua casa era o cenário de suas barbaridades e o cativeiro das vítimas. 

  • I’M THE NEXT SUPREME;

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A temporada coven é a campeã das melhores fotografias, figurinos e caracterizações. Não encontramos tanto horror nas maquiagens, cenários tão obscuros, melancolia ou relações muito dramáticas. O que mais chama atenção é a constante busca pela próxima bruxa suprema e os rituais de voodoo. A cena do homem com a cabeça de touro é marcante tanto quanto a de reconstrução do corpo de Kyle. Ele tem os pés e as mãos atadas em nós, com o corpo exposto a inúmeros escravos que são mantidos presos, recebe uma cabeça de touro e passa a ser chamado de Minotauro

Este personagem foi um escravo de Madame LaLaurie, que recebeu essa punição depois de ter tido relações sexuais com a sua filha. Como vingança, a amante do homem envenena a dona da casa e a condena ter que viver pra sempre, relembrando suas crueldades. 

  • OH, DARLING;

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Dandy foi o personagem vivido por Finn Wittrock na temporada Freak Show. As suas características eram as piores; ele era infantil, mimado e usava do dinheiro que possuía para comprar o que quisesse. Dandy estava presente na morte dos jovens mantidos em cativeiro pelo palhaço Twisty, assassinou sua babá, assassinou e esquartejou um homem que conheceu em um bar, a sua amiga de infância e filha de sua babá e a própria mãe. 

A melhor cena de horror de Dandy é o resultado do seu cinismo, frieza e premeditação. Após descobrir que sua mãe, Gloria, queria interná-lo, ele se revolta, ameaça sua mãe de cometer suicídio, porém, aponta a arma para ela e atira. Mas como isso ainda era pouco pro sadismo de Dandy, ele se banha no sangue da própria mãe. 

  • IS THERE LIFE ON MARS?

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Por último, não podíamos esquecer o caso de Elsa Mars, vivida por Jessica Lange em Freak Show. Ela era uma atriz alemã, dona do circo em que as aberrações da cidade de Júpiter trabalhavam. Ela era obcecada em ser uma estrela, pela fama e glória, porém, teve seu sonho interrompido quando, chamada para participar de um filme snuff, foi drogada e teve as pernas decepadas. 

A cena é marcante pois mostra os atores do filme snuff, a máquina, todo o sangue e o horror e agonia vivido pela personagem nesta cena. Diferente das outras, essa cena mostra uma parte triste da vida de Elsa, onde seus sonhos e carreira foram interrompidos. 

Esse espaço da carreira de Elsa é mostrado na noite em que Mordrake aparece e ela implora que ele a leve. Obviamente, a personagem principal da temporada alcança a fama, glamour e luxo que desejava no final, mesmo com seu segredo revelado. 

Inúmeras outras cenas são marcantes. Se fossemos colocá-las aqui, o espaço seria insuficiente. Prometemos que outras entrarão em listas futuras! Sabemos que a série honra o nome que tem, e que ainda vai chegar muito horror por aí. Continuamos todos ansiosos!

Por Ísis Reis em 26 de August de 2015