Connie Britton fala sobre seu retorno a American Horror Story em ‘Apocalypse’

Connie Britton ajudou a lançar American Horror Story em 2011, quando estrelou como Vivien Harmon em Murder House. Depois de sete anos fora da série, ela fez seu esperado retorno no sexto episódio de Apocalypse.

“Foi muito importante para mim, eu queria muito voltar. Nós conversamos sobre isso por bastante tempo, e este foi o momento”, Britton disse à Variety. “Não pensei duas vezes”.

Britton achou tempo durante a produção de sua nova minissérie, Dirty John, para voltar como atriz convidada em “Return to Murder House“. Segundo ela, voltar ao estado de espírito certo para interpretar a esposa e mãe que morreu durante o parto, e cujo espírito ficou preso na casa desde então, foi “um pouco assustador”.

“Senti como se tivesse que me sacudir um pouco”, disse. “Eu estava fora há sete anos, e ‘Ah, meu Deus, será que consigo me manter na personagem e nisso tudo?’”

O que ajudou tudo a voltar, ela diz, foi o fato de estarem filmando na mesma casa de Los Angeles em que haviam gravado o piloto da American Horror Story em 2011, e também haverem tantos rostos familiares por perto.

Brad Buecker, que dirigiu e produziu a maior parte da primeira temporada, estava lá, e Sarah Paulson estava dirigindo, o que foi muito legal”, contou. “Isso ajudou muito a, literalmente, voltar para esse universo”.

Britton achava que a série deixara Vivien em um estado positivo: ela estava morta, mas sua família também. “Na minha pequena mente positiva, pensei: ‘Eles acabaram vivendo felizes para sempre como fantasmas’”, diz ela.

Mas “Return to Murder House” provou que este não era o caso.

“Vivien sempre culpou Ben por trazer esse mal para dentro de casa, em Murder House, com suas traições e indiscrições”, diz Britton. “Ela ficou muito ressentida com ele, e desde então cada um está vivendo em seu canto fantasmagórico”.

Enquanto o relacionamento de Vivien com Ben ia de mal a pior, o com Tate (Evan Peters) melhorou – tanto que ele a salvou quando seu filho crescido, Michael Langdon (Cody Fern), tentou queimar sua alma.

“Haveria um momento entre Vivien e Tate, depois que ele me salvasse do fogo e me jogasse no chão, um momento de ‘Hey, muito obrigado’”, revela Britton.

Britton diz que se tornou importante, durante as filmagens daquele momento, não se estender muito na “gratidão”, evitando sugerir que o que Tate fez foi perdoado. Afinal, ele estuprou Vivien na primeira temporada, o que resultou no nascimento do Anticristo (e de um bebê natimorto). “Foi meio estranho, me senti esquisita: ‘Muito obrigada por me salvar, mas sobre aquela vez que você me estuprou, não foi muito legal”, ela diz.

Ao tentar matar seu filho, Vivien acabou sendo a razão pela qual ele fugiu da casa e saiu para o mundo. Na opinião de Britton, aquilo foi ela “tentando ser heroica”. Apesar disso, ela admite não achar que Vivien “entendeu qual seria o resultado [ou] como seria difícil tentar matar seu Michael”.

Isso, ela diz, foi um dos momentos mais complicados do episódio para alguém que “sempre foi a personagem que conseguiu manter o controle”.

“Gosto de imaginar que, mesmo na morte, como um fantasma, ela ainda continua mantendo o controle”, diz Connie.

American Horror Story: Apocalypse é exibido todas as quartas-feiras às 23h00 (horário de Brasília) no FX USA, e exibido no Brasil no dia seguinte, quinta-feira, às 15h20, no FX Brasil. Para receber novidades diárias sobre American Horror Story, siga-nos também no FacebookTwitter Instagram.

Por Aline Ruth Schmidt em 20 de October de 2018